FICHAME CANDOMBLÉ DA BAHIANTO
906 palavras
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FICHAMENTOFICHAMENTO: BASTIDE, Roger. O Candomblé da Bahia – Rito Nagô. SP: Companhia Editora Nacional, 1978.
Assunto: O Candomblé da Bahia
Aluno: Clintton Furtado de Mendonça da Rocha
CAPITULO 1 Apresentação do Candomblé
É possível distinguir estas “nações” umas das outras pela maneira de tocar o tambor (seja com a mão, seja com varetas), pela música, pelo idioma dos cânticos, pelas vestes litúrgicas, algumas vezes pelos nomes das divindades, e enfim por certos traços do ritual. Todavia, a influência dos Iorubas domina sem contestação o conjunto das seitas africanas, impondo seus deuses, a estrutura de suas cerimônias e sua metafísica, a Daomeanos, aos Banto. pág. 15
Eis porque o ponto central do culto público é a crise de possessão. Constitui seu momento mais dramático e não é de espantar, em tais condições, que a atenção dos pesquisadores se tenha concentrado, antes de mais nada, em torno deste aspecto do candomblé. Pág. 17
Comentário/Ideação
Bastide faz uma apresentação do candomblé da Bahia dizendo que o candomblé pertence a nações diversas e suas tradições são diferentes, suas distinções pode ser feita na maneira de tocar os tambores, pelos cânticos, pelas roupas litúrgicas, pelo aroma das divindades e outros. Sendo que o ponto central do culto é a possessão, na realidade o culto público é uma pequena manifestação do candomblé, os cerimoniais são constituídos pelo sacrifício, oferenda, o padé de Exu, o chamado dos deuses, os ritos de saída e de comunhão.
CAPITULO 2 O Espaço e o Tempo Sagrados
“ O negro de Cuba guarda com espantosa tenacidade a crença na espiritualidade da floresta”, escreve Lydia Cabrera...Mas apesar de tudo uma diferença radical existe entre Cuba e a Bahia: aqui os Orixá não vivem no mato ou na floresta; vivem sempre na África, na terra longínqua de onde foram arrancados os escravos para serem trazidos à força para as Américas, e que chamam de Itú Aigé, a “terra da vida”. É de lá que vêm, atraídos pelo