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2254 palavras 10 páginas
Raízes do Brasil – Sérgio Buarque de Holanda Raízes do Brasil é uma interpretação de Sérgio Buarque de Holanda sobre a formação de nossa sociedade brasileira, sua obra é separada em sete capítulos onde vai discorrer sobre nossa política, cultura, economia, linguística entre vários outros aspectos que foram essenciais para a formação de nossa nação além de traçar críticas sobre vários pontos e propor soluções que segundo o autor seriam cabíveis na época. Sérgio Buarque define nosso povo com a característica de homem cordial, o homem que age pelo coração, e dedica em sua obra um capítulo para argumentar essa citação, além de introduzi-la no decorrer de todo seu livro.
Capítulo 1: Fronteiras da Europa Nesse capítulo Holanda aborda a tentativa de implantação da cultura europeia em terras brasileiras que como consequência teve os nossos bons e maus costumes que diz ser herança de outro clima e de outras paisagens, um povo desterrado em sua própria terra. O autor vem defender os países ibéricos argumentando que os ibéricos não gostavam do trabalho manual, queriam ser senhores, e que cada um trabalhava por si, a hierarquia não era enraizada por conta disso a burguesia mercantil se desenvolveu primeiramente ali.
“O que entre elas predomina é a concepção de que ócio importa mais que o negócio e de que a atividade produtora é, em si, menos valiosa que a contemplação e o amor” (pg. 38)
Holanda ainda vem falar sobre as relações de solidariedade onde o mesmo diz que essa solidariedade só se dará por uma relação de sentimentos no meio doméstico ou entre amigos, já fazendo uma introdução a característica do homem cordial, e que esse espírito de solidariedade se dava de forma precária. E aborda também sobre a obediência, falando-nos que raramente essa virtude aparecia em nossa historia e que essa obediência só ocorria quando se visava um bem maior.
Por fim o autor fala que o povo brasileiro teve muitas características ibéricas e sua construção cultural veio dai.

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