Fibras de Linho e Algodão
Publicado por romildo de paula leite em 19 novembro 2013 às 19:28 em OPERACIONAL
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Empresa contratou especialistas no Brasil, Peru e Paraguai para desmantelar processo de falsificação das peças; com valor de uma camisa verdadeira compra-se até seis falsas camisaria catarinense Dudalina a cada dia que passa ganha mais espaço no mercado de moda brasileiro. No entanto, com seis fábricas, mais de 86 lojas abertas no País e prestes a inaugurar a segunda unidade no exterior, o sucesso da companhia entre os brasileiros também trouxe uma consequência negativa. A Dudalina, usada por personalidades como Graça Foster, presidente da Petrobras, e apresentadores de TV, é hoje a marca de moda nacional mais pirateada no comércio popular do País.
A empresa, dirigida por Sônia Hess, já desembolsa em torno de R$ 1,2 milhão por ano para combater a falsificação do seu produto, que se tornou sonho de consumo de uma classe consumidora que não tem condições de pagar a média de R$ 320 por uma camisa. No mercado da pirataria, as mesmas peças saem por preços que variam de R$ 50 a R$ 100 – é possível comprar seis cópias com o valor pago por uma peça legítima. “Não tenha dúvida, nenhum consumidor é enganado. As pessoas sabem que têm um produto falsificado absurdamente mal feito, de baixa qualidade e extremo mau gosto”, diz Rui Hess, diretor de varejo da Dudalina, sobre quem compra as chamadas “réplicas”.
Na tentativa de eliminar os produtos ilegais, que são fabricados tanto no País quanto em países asiáticos e latino-americanos, a empresa contratou escritórios de advocacia no Brasil, Peru e Paraguai, além de investigadores para desmantelar o processo. “Montamos uma estrutura absurda. Temos uma equipe que cuida somente de internet. Eliminamos, aproximadamente, 100 sites irregulares por dia”, conta Rui Hess. Nas ruas, segundo o diretor, as apreensões diárias variam de 300 a 3.500 peças entre os distribuidores e