Fibra de curauá, uma visão socio-econômica e comportamental na amazônia

FIBRA DE CURAUÁ, UMA VISÃO SOCIO-ECONÔMICA E COMPORTAMENTAL NA AMAZÔNIA

Para adentrarmos no tema, necessário se faz o estudo e conceituação da planta denominada Curauá.

No estudo da Biologia, o cuarauá, tem o nome científico de Ananas erectifolius, é um tipo de bromélia, oriundo da Amazônia, cujo habitat é concentrado na região Oeste do Pará.

Há alguns anos, estudiosos da Pematec vem estudando os benefícios da fibra desta planta. Dessa pesquisa, concluiu-se que a folha é resistente, leve e reciclável, sua composição pode ser usada para diversos fins, tais como, peças automibilísticas.

A empresa teve parceria da Volkswagen e hoje conta com inúmeros clientes como, General Motors, Ford, Fiat, Honda, Toyota, Renault, Peugeot, Scania e Mercedes Benz, que estão interessados no desenvolvimento de peças com fibras naturais.

Segundo consta nas notícias postadas no site da Empresa Pematec, esta adquiriu cerca de 3000 hectares de terras na região e conta com uma capacidade instalada para o processamento de cerca de 5.000 toneladas/ano. E conforme esclarecem, do ponto de vista técnico, os produtos resultantes tem uma excelente qualidade, pois os equipamentos instalados são de última geração, estando atualizados com o que há de mais moderno em todo o mundo.

Segundo informações postadas em 29/01/2013, no site da redação da Agência Pará de notícias, esclarece o técnico em agropecuária da Emater, Antonio Correa, no município de Aurora do Pará, vem sendo desenvolvido um trabalho de indução floral do curauá. Explica que o processo utiliza o carbureto, a fim de que a produção aconteça uniformemente. Segundo ele, para cada hectare plantado, uma tonelada de curauá é colhida. Apesar do baixo custo, um dos maiores entraves da cultura é a forma artesanal como ainda é processada. Conclui informando que, de todo o processo artesanal só 7% é aproveitado em fibra.

Como se observa, grandes