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Estados Unidos versus Alemanha: O falso dilema sobre o inicio da Indústria de base brasileira. Cena Internacional.

I – A construção do dilema: historiadores versus economistas

1.1. “Equidistância Pragmática”: a imagem recorrente
- O cenário internacional da década de 1930 foi forte influenciador do processo de instalação da indústria de base no Brasil.
- Divergência de pensamentos acerca da ascendência de atores internacionais no comércio exterior e industrialização brasileiros.
- O governo de Getúlio Vargas era capaz de moldar, definir e conduzir o interesse nacional, mesmo com a presença de atores domésticos importantes.
- O Estado brasileiro era parte operante do processo desenvolvimentista.
- A maior capacidade de agência do governo poderia ser alimentada pela ineficiência das classes.
- O Brasil explora o cenário inconstante para consolidar seu desenvolvimento.

1.2.
- O Economista Marcelo de Paiva Abreu confirma importância do contexto histórico para a configuração de uma nova postura do Estado Brasileiro em relação à questões econômicas. Porém, ele é contra as análises que privilegiam as ações e habilidades dos homens de Estado sem considerar as demais forças que compõe a arena econômica ao seu redor;
- Abreu representa oposição ao conceito e às interpretações de “Equidistância Pragmática”, apresentadas até então por historiadores;
- Abreu argumenta que a “Equidistância Pragmática” exagera a influência econômica Alemã sobre o Brasil e subestima o peso norte-americano;
- Infere maior peso à influência norte-americana considerando que, ainda que que esta potência tenha sofrido perdas em relação à competição alemã, houve ganhos relativos à outros produtos;
- Reduz o peso da influência Alemã sobre a economia Brasileira, considerando dois fatores principais:
a. A comparação das relações comerciais entre Brasil e Alemanha durante este período com as relações destes países antes da Primeira Guerra Mundial, que leva a conclusão de que,