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Gestão
Um dos problemas da saúde pública do Estado do Rio de Janeiro, e se não o principal, é a sua péssima gestão. Problemas como profissionais desmotivados pela péssima condição de trabalho e baixos salários, recursos escassos, falta constante de medicamentos, aparelhos e equipamentos quebrados, em sua maioria por falta de manutenção, e a má distribuição de médicos tem conseqüências como filas intermináveis, falta de leitos, superlotação, exames e atendimento demorados, e essas são apenas algumas das conseqüências da má gestão. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que a média de profissionais por habitante contratado seja no mínimo um por mil, e nem sempre é isso que acontece, principalmente nas regiões de menor poder aquisitivo. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a média de profissionais por habitante contratado apenas por hospitais e postos da prefeitura chega a 1,15 por mil, superando o mínimo de um por mil recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na área que inclui o Centro do Rio, onde fica o Hospital Souza Aguiar, por exemplo, a proporção chega a 4,99 médicos por mil habitantes. Os profissionais são mais escassos na Zona Oeste, onde a prefeitura não tem hospitais de emergência. Na Zona Sul e na Barra da Tijuca, o índice também está acima do recomendado pela OMS, mas a situação piora nas áreas de menor poder aquisitivo da cidade, como a região norte, que tem a pior proporção e chega a 0,38 profissionais contratados por mil habitantes, na região que inclui os bairros de Bangu, Padre Miguel, Realengo e Deodoro. Esses dados constam de uma série de inspeções realizadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) a partir de 2001 e concluídas em 2008. Na ocasião das visitas, 72% dos postos, centros de saúde e unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) estavam instalados em prédios em más condições de conservação. Novamente, segundo o TCM, a situação é mais crítica na Zona