Feudalismo

Passagens da Antiguidade ao Feudalismo
O feudalismo foi o sistema político-econômico durante a Idade Média e apresentava como característica fundamental a relação entre os senhores feudais e os servos onde cada feudo possuía suas políticas internas. Foi uma organização política e social baseada nas relações entre servos e seus donos, cujo poder era descentralizado. A sociedade era basicamente agraria as maiores riquezas eram as terras, ou seja a base economias do sistema feudal. Perry Anderson fundamenta o feudalismo em três aspectos, que o sustentam: o feudo é, estruturalmente, derivado de mecanismos oriundos de outras sociedades. Outro aspecto é de que o feudo é produto mantenedor de uma descentralização do poder, na qual a existência do rei não foi suprimida. E, por fim, o terceiro aspecto é o de que o feudalismo desenvolveu-se a partir se uma estrutura de domínio de nobrezas que passavam de geração em geração, na qual a servidão constituía a força matriz do modo de produção feudal A política tinha como autoridade maior a monarca, porém os senhores feudais tinham o poder judicial, militar e o direito de criar suas próprias moedas dentro de cada feudo; o comando na verdade era do senhor feudal e não da monarca a qual passou a ser apenas uma figura simbólica. A sociedade feudal era organizada de uma forma bem delimitada na qual o clero tinha funções religiosas, os nobres funções militares e os servos(camponeses) produziam trabalho para sobreviver e pagar os tributos. Perry Anderson aponta um elemento central que gerou as características fundamentais (estruturais) do feudalismo: a parcialização da soberania. Este elemento representa que o poder político no período destacado era descentralizado. Isto foi comprovado através da estruturação do sistema feudal que ocorreu com o fato do poder geral sobre o território ser de um monarca o qual dividia este em partes. Essas partes eram concedidas a nobres, os quais tinham o direito do usufruto delas. Os