Ferramenta Case
A tradicional expressão “em casa de ferreiro espeto de pau” pode aplicar-se com alguma propriedade aos informáticos: tal como o ferreiro não utilizava utensílios para facilitar o seu trabalho, uma parte significativa da actividade de desenvolvimento de software foi sempre realizada com apoioreduzido de ferramentas. Nos últimos anos tem-se procurado corrigir esta situação, e um bom exemplo disso é a utilização deambientesde desenvolvimento integrado No entanto, a maioria destes ambientes concentram a sua atenção na fase de concepção.
Quando surgiu a ideia de escrever este livro, a estrutura que nos pareceu mais adequada apontava para a organização do livro em quatro partes: (1) uma introdução, onde fossem analisadas as questões mais abrangentes da engenharia desoftware, de modo a enquadrar o leitor; (2) apresentação detalhada da linguagem UML; (3) descrição do impacto do UML ao nível das metodologias de desenvolvimento de software e (4) utilização do UML em ferramentas de modelação.
Oobjectivo da Parte 4 é esclarecer um conjunto de conceitos genéricose o âmbito de intervenção destas ferramentas de modelação. De formaa concretizar alguns destes conceitos, e tendo em conta que o livroincide sobre o UML, procurámos identificar no mercado algumas ferramentas que utilizam de base esta linguagem de modelação.
Os produtos seleccionados foram o Rose, por ser a ferramenta de modelação da empresa Rational, onde foi produzida a especificação do UML, e o SystemArchitect, uma ferramenta existente no mercado há muito tempo, e numa posição destacada, que suporta outras técnicas de modelação, mas que actualmente disponibiliza também modelação em UML. Para além destes critérios, outros foram utilizados:
• O pressuposto de que gostaríamos de apresentar uma ferramenta UML pura, isto é, que apenas (ou quase) suporta o UML como técnica de modelação (o caso do Rose) e outra que tivesse um passado de sucesso na aplicação das notações e metodologias estruturadas (o