Fenomenologia
Geral, objetiva, indissoluvelmente está ligada com as outras leis da dialética. Ao mesmo tempo tem o seu conteúdo original, particular.
A negação dialética e seu papel no desenvolvimento; A superação do velho pelo novo, que surge tendo por base o velho, denomina-se negação. Isto é a base do desenvolvimento, substituição do velho pelo novo, do que perece pelo que surge.
Marx: “em nenhuma esfera pode ocorrer um desenvolvimento que não negue as suas formas anteriores de existência”.
Cada nova época que surge na base da anterior, é uma certa negação da velha época.
No mundo orgânico, cada nova espécie de planta ou animal que surge na base da velha espécie, é ao mesmo tempo sua negação.
A história da sociedade também é uma cadeia de negação das velhas ordens sociais.
Da sociedade primitiva pela sociedade esclavagista, da esclavagista pela feudal, da feudal para o capitalismo e deste para o socialismo.
A negação é inerente também ao desenvolvimento da consciência.
Cada teoria cientifica nova, mais aperfeiçoada, supera a antiga, menos aperfeiçoada.
A negação é resultado do próprio desenvolvimento interno do objeto.
A negação é a superação do velho na base das condições internas, em resultado do autodesenvolvimento, do auto movimento dos objetos e fenômenos.
Assim, o Socialismo substitui o capitalismo como resultado da solução das contradições internas inerentes ao regime capitalista.
A conceção dialética da negação, parte de que o novo não destrói o completamente o velho, mas conserva tudo o que de melhor está contido nele.
O novo absorve os aspetos positivos do velho, criticando-o e melhorando-o. Assim o novo regime social, ao negar o velho, conserva as suas forças produtivas. As conquistas da ciência, da técnica e da cultura.
A ligação do novo com o velho no processo de desenvolvimento.
Do velho são extraídos apenas elementos e aspetos isolados, não os unindo mecanicamente a si, o novo assimila-os e