Fenomenologia

FENOMENOLOGIA
Ênfase na vida cotidiana, na atribuição de sentido dada pelo senso comum a realidade e que a torna subjetivamente inteligível e coerente. Toma como dados os fenômenos particulares da realidade social, sem se preocupar com seus fundamentos, na medida em que esse mundo surge da ação e do pensamento de homens comuns – através da sua própria subjetividade que atribui sentido a esta realidade, tornando-a real. A realidade só é real para quem a vivencia, portanto, é a partir dessa vivencia, ou seja, dos significados subjetivos atribuídos pelos atores que a vivem é que ela deve ser compreendida.
Método descritivo e empírico, mas não cientifico, analise da experiência subjetiva da vida cotidiana, crença no valor das interpretações pré-científicas do senso comum sobre a realidade cotidiana.
A consciência é sempre intencional, é dirigida para objetos, portanto, deve ser compreendida em relação a esses objetos, já que é impossível de ser apreendida enquanto tal, do ponto de vista ontológico. Embora existam diversos níveis de consciência, o mais importante é a consciência da vida cotidiana, pois é mais maciça, intensa e urgente. A realidade cotidiana é ordenada em padrões que parecem independer de mim, ou seja, já é objetivada. A linguagem oferece as objetivações necessárias, as coordenadas pra que o mundo seja inteligível ou tenha significado. A realidade da vida cotidiana esta organizada em torno do aqui do meu corpo e do agora do meu presente e minha consciência está dominada por motivos pragmáticos. Essa realidade é um mundo subjetivo do qual eu participo com outros homens, significa que não posso existir na vida cotidiana sem estar continuamente em interação e comunicação com os outros, há uma continua correspondência entre os meus significados e os deles. Essa realidade não exige maior verificação além da minha simples presença e nem a duvida, ela é a realidade que partilho com os outros. os significados das rotinas normais, evidentes. as outras