Felipe
A cidade de Basiléia na Suíça foi escolhida pelo Bank for International Settlement (BIS), o banco central de todos os bancos centrais mundiais, para ser sua sede.
Visando regulamentar o mercado bancário mundial e assim evitar catástrofes financeiras decorrentes de falências de bancos comerciais, o BIS instituiu em 1988 o Acordo da Basiléia.
Em linhas gerais, este acordo define o mínimo necessário de capital (patrimônio dos acionistas) que os bancos tem que reservar para fazer frente às perdas inesperadas decorrentes dos riscos de mercado e crédito.
Estabelecendo este limite, o BIS diminui a probabilidade dos bancos não conseguirem cumprir com suas obrigações caso os empréstimos feitos a seus clientes tenham um nível de inadimplência acima do esperado.
O cálculo deste limite operacional é muito simples: o capital reservado tem que ser de, no mínimo, 8% do volume de ativos ponderados da instituição financeira.
Segundo o Acordo da Basiléia vigente, o cálculo de ativos ponderados não considera a qualidade individual do tomador, mas apenas o tipo da operação. Ou seja, para um empréstimo de R$ 100 a uma empresa, seja ela a Coca-Cola ou a Enron, o banco terá que reservar R$ 8 de seu capital (patrimônio).
O Acordo de Basiléia
A indústria bancária é uma das áreas que mais necessita de estudos e pesquisas, pois ocupa um significativo lugar nas preocupações de depositantes, investidores, analistas de mercado, pesquisadores, gestores administrativos, órgãos reguladores e instituições governamentais.
"Dentre os poucos consensos no pensamento econômico", ainda que não seja unânime, está o de que o sistema financeiro exibe uma dinâmica de funcionamento que o difere dos demais setores da economia - o risco sistêmico: onde refere -se a um choque localizado num ponto do sistema financeiro, podendo ser transmitido ao sistema como um todo, talvez levando a economia ao colapso.
Uma instituição financeira é uma empresa. E qualquer