FELICIDADE
Para Aristóteles a sabedoria é o método - o caminho - para a felicidade.
O Progresso trará felicidade
O conceito Iluminista de progresso assinala uma clara ruptura em relação às idéias dominantes no mundo antigo, medieval e renascentista. O pensamento moderno, sob o efeito da tripla revolução – científica, industrial e francesa, investiu muito na crença no progresso.
A equação fundamental do iluminismo europeu pressupunha a existência de uma espécie de harmonia preestabelecida entre o progresso da civilização e o aumento da felicidade.
Essa crença estava baseada na combinação de vetores de mudança que não só corriam juntos mas que se alimentavam e se reforçavam mutuamente. Eram eles:
- o avanço do saber científico; o domínio crescente da natureza pela tecnologia; o aumento exponencial da produtividade e da riqueza material; a emancipação das mentes após séculos de opressão religiosa, superstição e servilismo; a transformação das instituições políticas em bases racionais, e o aprimoramento intelectual e moral dos homens por meio da ação conjunta da educação e das leis.
A expansão do saber, das oportunidades e possibilidades das pessoas viverem à altura de seu melhor potencial.
Sofrimento é a incongruência entre a nossa vontade e desejos, de um lado, e o curso dos acontecimentos que nos afetam, de outro. Como lidar com a discrepância entre as aspirações e realidade? Há dois modos básicos de reduzir ou anular essa incongruência. Um deles é adaptando e moldando os nossos desejos ao curso dos acontecimentos; e o outro é transformando as circunstâncias com que nos deparamos de modo a que atendam aos nossos desejos.
Os filósofos estóicos adotaram o primeiro caminho. Como as circunstâncias com as quais nos deparamos não estão sob o nosso controle e como o mundo é regido por leis que independem de nossa vontade, só nos resta submeter e adaptar o que está à mercê da nossa vontade, ou seja, os nossos desejos e aspirações, ao curso dos