Felicidade interna bruta: um estudo na cidade de lavras – mg
1. INTRODUÇÃO
O ser humano, com seu desejo de descobrir o novo e medir tudo o que está ao eu redor, cria e recria com o passar do tempo ideias e práticas. Em meados de 1947, por exemplo, o surgimento do Produto Interno Bruto (PIB) disseminou mundialmente o uso de indicadores econômicos para medir o progresso de um país. Já a partir da década de 60, ascende nos Estados Unidos uma nova ideologia, que buscava deslocar o foco de aspectos meramente econômico para contemplar parâmetros que pudessem aferir o bem estar da população, nasciam os “indicadores sociais”.
Neste contexto, surge na década de 1970 um novo indicador sistêmico, desenvolvido no reino Butão – um pequeno país localizado na Ásia – com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD): o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB). O FIB procura medir o progresso da sociedade a partir das dimensões: padrão de vida, educação, saúde, governança, cultura, vitalidade comunitária, resiliência ecológica, uso equilibrado do tempo e bem-estar psicológico. Destarte, este apontador vem se desenvolvendo e sua aplicação tomando proporções mundiais.
No Brasil, já se pode observar as primeiras iniciativas para implantação deste medidor de desenvolvimento por parte da equipe Instituto Visão Futuro, liderada pela monja hinduísta Susan Andrews. Susan já desenvolveu uma versão brasileira do