Felicidade em Schopenhauer - Pontos estoicos que embasam sua Filosofia

FELICIDADE EM SCHOPENHAUER
Pontos estoicos que embasam sua filosofia
Neimir Paulo Mentges
Graduando de Filosofia pela UNIFRA
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RESUMO
Várias e diárias são as formas pelas quais buscamos a felicidade. Questionamo-nos se somos felizes, ou se estamos felizes. Schopenhauer por meio de sua Filosofia de vida, marcada por pensamentos pessimistas, assinala que a busca da felicidade torna-se muito difícil ou até impossível, dado que a realidade humana é marcada pelo sofrimento e pela dor.
O destino se apresenta como um grande e importante personagem na vida do ser humano.
Afirmando que ao invés da felicidade buscamos apenas a fuga da infelicidade, por meio do eudemonismo, Schopenhauer apresenta uma filosofia com fortes traços do estoicismo.
Pretende-se para tanto, por meio deste artigo, aprofundar o conceito de felicidade de
Schopenhauer e apresentar os traços estóicos do qual fundamenta suas ideias.
PALAVRAS-CHAVE: Schopenhauer, Felicidade, Estoicismo, Eudemonismo.
INTRODUÇÃO
A busca da felicidade plena para muitos se torna a meta última da existência. Somos movidos por objetivos que queremos, a todo custo, buscar, e de preferência, com o melhor resultado e o menor sofrimento possível. Se estamos com a intenção de passar no vestibular, por exemplo, não medimos esforços para aperfeiçoarmos nosso conhecimento a fim de atingir nossa meta, e quando a atingimos, somos inundados de uma alegria, que, com o passar do tempo, vamos “esquecendo” e buscando novamente novas alegrias. Nesse contexto, cabe a pergunta: é possível de fato a felicidade plena do ser humano, ou essa vai acontecendo em etapas ao longo do nosso pequeno ciclo de vida?
Analisando brevemente a história da humanidade, percebe-se que alcançar a felicidade é para o homem desde sempre um dos seus maiores objetivos, senão na prática, ao menos a compreensão da mesma na teoria. A filosofia, com seu significativo papel, apresenta por meio dos mais variados