feiras em portugal
O autor em questão, considerado um dos maiores economistas portugueses de sempre, teve uma missão humanitária ativa no acolhimento dos refugiados judeus das perseguições nazis e a sua consequente instalação em Portugal.
Judeu, nasceu e morreu em Lisboa onde foi professor universitário de economia. Escreveu sobre variados temas.
Relativamente ao artigo em questão, o autor recorre ao Elucidário das Palavras de Sousa Viterbo e a Herbert Spencer para fazer a sua definição de feiras, e o conceito geral que fica das feiras é: um ajuntamento de população num local público com o intuito de vender, comprar ou trocar o que entenderem. E serão estas as primeiras aparições ténues do que se pode designar como comércio na sua fase primordial.
O autor refere ainda que as feiras pertencem a civilizações pouco desenvolvidas, e que algumas delas encontram-se nas margens dos rios para efetuarem trocas de produtos.
O seu ponto alto foi nos séculos, XII A XIV, cujas organizações comerciais encontraram forte apoio no poder real e eclesiástico, porque daí advinha o aumento do erário régio, e uma forte componente religiosa porque as mesmas decorriam em dias de romarias e festas religiosas.
Estas feiras tornam-se cada vez mais relevantes não só economicamente mas também no progresso de outras infraestruturas, uma vez que vão promover contratos entre transportadores, asseguram uma melhoria na qualidade dos caminhos por onde se deslocavam feirantes e compradores, e um desenvolvimento dos próprios transportes em si. Nesta época, os correios também começam a dar os primeiros passos, uma vez que eram enviados de feira em feira para transporte de mensagens.
O autor diz que as feiras em Portugal são muito antigas e foram impulsionadas por D. Afonso III, baseando-se deste modo no autor Coelho da Rocha que refere.
Com a continuidade, as