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3909 palavras 16 páginas
Em que aspectos elas se contrapõem e em quais se complementam?
Por que utilizar terminologias diferenciadas para propostas educativas que parecem movidas pelo mesmo propósito - cuidar da qualidade da vida no planeta?
Essas e outras questões visitam educadores e educadoras que buscam construir sua práxis em torno da temática ambiental. Movido também por estes questionamentos, o texto abaixo se propõe a esboçar encontros e divergências entre essas duas propostas educativas. Cabe dizer que se trata de um acesso à Ecopedagogia a partir do diálogo com horizontes de autores que optam por essa abordagem educativa. É daí que se constrói a perspectiva aqui apresentada, de um olhar estrangeiro que parte daqueles questionamentos expostos acima e faz um convite para que leitores e leitoras se aproximem da Ecopedagogia com o intuito de compreender sua relação com a Educação Ambiental.
As veredas de acesso ao tema iniciam-se, neste texto, pelas concepções de Educação, de Sociedade e de Natureza que sustentam as propostas da
Ecopedagogia para então situar as críticas tecidas pelos seus adeptos à
Educação Ambiental e ao que alguns deles chamam de "ambientalismo superficial". Do contexto de emergência da vertente, o texto percorre, ainda que brevemente, as referências teóricas que a fundamentam, uma composição de elementos do holismo, da complexidade e da pedagogia freireana. Algumas das características que marcam a Ecopedagogia, como planetaridade, cidadania planetária, cotidianidade e pedagogia da demanda, podem ser referenciadas nessas linhas teóricas. As duas últimas características, especialmente, dão o tom da abordagem metodológica desta vertente que busca contribuir para a formação de novos valores para uma sociedade sustentável.
Primeiros esboços: compreender Educação, Sociedade e Natureza sob o prisma da Ecopedagogia
A Ecopedagogia considera a Educação

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