FEBRE AFTOSA
Economia Aplicada – ESALQ/USP
Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais
FEBRE AFTOSA
Impacto sobre as exportações brasileiras de carnes e o contexto mundial das barreiras sanitárias
Rodrigo C A Lima
Sílvia Helena Galvão de Miranda
Fabrízio Galli
São Paulo
Outubro de 2005
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Sumário Executivo
A febre aftosa afeta as exportações brasileiras de carne bovina e suína e traz insegurança às relações comerciais. Por isso, é importante defender a posição do País, que possui 16 estados livres da doença e busca erradicá-la até 2009. Em 2004, as exportações brasileiras de carne bovina in natura superaram US$ 2 bilhões, o que deu ao Brasil o título de maior exportador mundial. Os embarques de carne suína in natura foram de US$ 768 milhões, o que colocou o País em quarto lugar no ranking mundial. Em contrapartida, o Brasil deixou de vender carnes in natura para mercados que em 2004 compraram aproximadamente US$ 7,5 bilhões em carne bovina e US$ 7 bilhões em carne suína, tendo em vista restrições causadas pela febre aftosa. Com vistas a identificar os impactos da febre aftosa no
Brasil e recomendar uma postura pró-ativa do País diante de possíveis barreiras sanitárias, este estudo analisa: a) as notificações dos países da
OMC relacionadas à febre aftosa; b) os maiores importadores de carne bovina e suína e a participação do Brasil nesses mercados; c) os debates sobre como implementar o princípio da regionalização; d) a importância de celebrar acordos de equivalência sanitária; e) a necessidade de investimento constante em defesa sanitária.
AUTORES
Rodrigo C A Lima é Advogado e Pesquisador do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ICONE)
Sílvia Helena Galvão de Miranda é Professora Doutora do Departamento de
Economia, Administração e Sociologia da ESALQ/USP e pesquisadora CEPEA/ESALQ
Fabrízio Galli é Graduando em Engenharia Agronômica ESALQ/USP e estagiário
CEPEA/ICONE.
NOTAS
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O estudo foi