Fatores Mantenedores
As grandes mudanças sociais ocorridas a partir da estabilização e retomada do crescimento da economia brsileira no governo Lula, levou a uma queda na desigualdade na distribuição de renda e a ascensão de milhares de pessoas a classe média. A presente seção tem como objetivo refletir sobre, quais os principais fatores que determinam essa classe média e o porque dela ser denominada economicista.
Ao longo do governo Lula, viu-se uma forte geração de empregos principalmente na base do mercado de trabalho, advinda da expansão de crédito ao consumo e da política de aumento real do salário mínimo que aqueceram o mercado, isso impactou diretamente sobre a população de baixa renda, com melhora em seus rendimentos. Tanto que houve uma queda na desigualdade na distribuição de renda, aumentando a renda dos mais pobres em proporção maior do que os mais ricos e diminuindo a pobreza no país, mais de 30 milhões de pessoas, ultrapassaram a linha de pobreza, que equivale a um quarto do salário mínimo.
As politicas focalizadas foram as mais eficientes para a reduçao da miséria e da desigualdade social. Nesse processo, a renda passou a ser o critério que definia os indíces de pobreza. A partir dai o governo criou programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, passou a promover medidas de transferência de renda para os mais pobres, para que assim o consumo pudesse se manter alavancado, impactando positivamente no mercado e criando um circulo vicioso, que possibilitou o aumento da renda e consequentemente dimunuição da pobreza.
Na Figura 3 abaixo, o Gráfico elucida a melhora nos rendimentos da populacão de baixa renda, diminuindo os índices de pobreza no pais.
A melhora na distribuição de renda, advinda do crescimento dos salários, aumento da formalização do trabalho e elevação do consumo, não são fatores suficientes para inserir a população na classe média, como diz Pochmann.
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