Fatec
Lopes, R. P.I; Oliveira Filho, D.II; Donzeles, S. M. L.III; Ferreira, W. P. M.I
IDoutorando do curso de Energia na Agricultura, UFV/DEA
IIProf. da Universidade Federal de Viçosa, UFV/DEA
IIIPesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, EPAMIG
Endereço para correspondência
RESUMO
O uso indiscriminado da lenha constitui o principal responsável pela sua escassez e alta de preços. Embora as fornalhas sejam projetadas para operar com o máximo de eficiência, na prática observa-se consumo excessivo de combustível e conseqüente perda de energia pelo seu manejo inadequado. A combustão incompleta em fornalhas de fogo direto prejudica a qualidade do produto. Este trabalho propõe uma metodologia para o controle da combustão, que consiste no controle da abertura de ar primário (ar de combustão) garantindo temperaturas para que ocorra a combustão completa. Construiu-se um termômetro de baixo custo para medição da temperatura de combustão. Estabeleceu-se limites na abertura de entrada de ar primário, de modo garantir excesso de ar e temperatura de combustão suficientes para a queima de todos os voláteis. A metodologia proposta permite o manejo otimizado da fornalha (mínimo consumo de lenha) e a definição de um plano de trabalho pelo operador que de antemão saberá a quantidade de lenha a adicionar em cada intervalo de tempo. Esta metodologia substitui o manejo de fornalhas pela utilização de detetores de monóxido de carbono.
Palavras-chave: Controle da combustão, fornalha, instrumentação
INTRODUÇÃO
A utilização racional da energia na secagem de produtos agrícolas pode contribuir substancialmente para a economia de combustível e, obviamente, para a redução dos custos de secagem.
A disponibilidade de energia para a secagem constitui uma preocupação para os agricultores quer devido à escassez dos recursos naturais e, consequentemente, a alta de preços dos mesmos, quer devido ao aumento