Farmacologia
Entre as ciências biológicas, a farmacologia ocupa lugar sui generis. Sem limites, possui raízes profundas nas ciências básicas, ramifica-se em todas as especialidades médicas, invade a psicologia, a sociologia, a ecologia, a agricultura, a guerra. Quando se define a farmacologia como estudo da interação de compostos químicos com os organismos vivos, a amplitude do seu campo logo se torna patente. De um lado, o agente químico, de outro lado, o sistema vivo, que jamais é estático, sempre apresentando-se de maneira dinâmica, variando de um momento para outro, sob influxo de inúmeros fatores. Em virtude dessa variação, a interação substância química versus sistema vivo exterioriza-se em variabilidade inusitada. (SILVA, 2010)
A farmacologia estuda o resultado da interação da droga com o sistema biológico. A resposta ou efeito dessa interação da droga com o sistema biológico. A resposta ou efeito dessa interação pode apresentar diversas gradações, simplificadas em dois grandes tipos: benéficos ou maléficos. (SILVA, 2010)
O clearance osmolar expressa a quantidade de água com carga variável de soluto, depurado do plasma por unidade de tempo. A diferença entre o volume total de urina e o clearance osmolar é chamada clearance de água livre. Baseado na parte da função tubular que envolve reabsorção de fluidos e eletrólitos com a formação de água livre, esta atividade é uma das últimas funções renais a ser perdida. Quando a reabsorção de água não mais acontece normalmente, a excreção de água livre aumenta. (FRANCO, 2010)
A habilidade dos rins em manter a tonicidade e o balanço hídrico exige que os túbulos sejam funcionais e responsivos à vasopressina (hormônio antidiurético). Estas funções específicas podem ser avaliadas por medidas de concentrações de solutos da urina (isto é, teste de concentração e diluição). (FRANCO, 2010).
Filtração Glomerular
O primeiro passo a formação da urina ocorre nos glomérulos renais, onde o sangue é filtrado sob um regime de alta