farmacologia
MEDICAMENTO ULTILIZADO PARA REDUZIR A TENSÃO OU PRESSÃO ARTERIAL .
Medicamentos anti-hipertensivos
O uso de medicamentos na hipertensão arterial deve ser instituído de forma imediata em hipertensos graves ou naqueles que apresentam fatores de risco cardiovascular (tabagismo, diabete, obesidade, dislipidemias) ou ainda, nos pacientes que apresentam evidências de lesões em órgãos alvo da hipertensão arterial (hipertrofia ventricular esquerda no ecocardiograma ou infarto do miocárdio prévio).
Atualmente há uma infinidade de medicamentos para o combate da hipertensão arterial. A opção por uma ou outra medicação deverá levar em conta aspectos individuais de cada paciente. Cerca de 70% ou mais dos pacientes hipertensos necessitarão de duas ou mais medicações para o controle adequado de sua pressão arterial.
Infelizmente pelo caráter crônico, assintomático e incurável da doença, grande parte dos pacientes portadores de hipertensão arterial abandona o tratamento. Em um estudo brasileiro recente, constatou-se que menos de 10% dos pacientes hipertensos apresentavam um controle satisfatório da pressão arterial.
Os tipos de medicamentos anti-hipertensivos:
- Diuréticos:
O mecanismo de ação anti-hipertensiva dos diuréticos relaciona-se inicialmente aos seus efeitos diurético e natriurético (eliminação de líquidos e sal pela urina). Posteriormente, após cerca de 04 a 06 semanas, o volume circulante de líquidos praticamente se normaliza e há redução persistente da resistência dos vasos sanguíneos.
Como anti-hipertensivos são preferidos os diuréticos tiazídicos e similares, em baixas doses (hidroclortiazida 12,5 mg/dia ou 25 mg/dia). Os diuréticos de alça (furosemide) são reservados para situações de hipertensão arterial associada à insuficiência renal e na insuficiência cardíaca com retenção de líquidos.
Os diuréticos poupadores de potássio (espironolactona) apresentam pequena eficácia diurética, mas, quando associados aos tiazídicos e aos diuréticos, são úteis na