farmacologia
AGENTE CAUSADOR: A esquistossomose mansônica é classificada pelo Ministério da Saúde como uma doença negligenciada, causada pelo trematódeo intravascular Schistosoma mansoni. As precárias condições de higiene estão diretamente relacionadas às áreas endêmicas, bem como à pobreza e ao baixo desenvolvimento econômico. Na atualidade, o praziquantel é o fármaco de escolha utilizado para o tratamento dessa patologia.
Os vermes adultos de ambos os sexos vivem e acasalam-se nas veias ou vênulas da parede intestinal ou da bexiga. A fêmea põe ovos que passam para bexiga ou o intestino e causam inflamação desses órgãos, resultando em hematúria no primeiro caso e, em certas ocasiões, em perda de sangue nas fezes, no segundo caso. Os ovos eclodem na água após serem eliminados do organismo e liberam miracídios, que penetram no hospedeiro secundário – uma determinada espécie de caramujo. Depois de um período de desenvolvimento neste hospedeiro, surgem as cercárias que nadam livremente. Estas possuem a capacidade de infectar o homem ao penetrar na sua pele.
MECANISMO DE AÇÃO: Atualmente, dois fármacos têm sido amplamente utilizados no tratamento da esquistossomose: oxamniquine e praziquantel. 1) O praziquantel é um anti-helmíntico de amplo espectro. Trata-se da droga de escolha para o tratamento de todas as espécies de esquistossomo, sendo eficaz na cisticercose, que antigamente não tinha tratamento eficaz.
Mecanismo de ação: O praziquantel atua ao alterar a homeostasia do cálcio nas células do verme. Isso provoca contração da musculatura e, por fim, resulta em paralisia e morte do helminto. O praziquantel afeta não apenas os esquitossomos adultos, como também as formas imaturas e as cercárias – a forma do parasita que infecta o homem ao penetrar na sua pele. Por outro lado, ele não exerce nenhum efeito farmacológico no homem na posologia indicada.
Ocorrem efeitos indesejáveis leves que consistem