Farmacologia
Eles atuam de maneira a inibir a ação do parassimpático.
Teoricamente, onde os fármacos colinolíticos podem agir? Antagonista de um autorreceptor estimulatório, agonista de um autorreceptor inibitório, inibir a recaptação de colina, antagonista dos receptores nicotínico e muscarínico, bloqueador do transportador vesicular.
Na clínica, esses fármacos são os antagonistas muscarínicos (estão nos órgãos efetores) e os nicotínicos (bloqueadores ganglionares pouca utilidade clínica).
- ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS
São chamados de parassimpatolíticos, pois ao bloquear os receptores muscarínicos, que estão localizados nos órgãos efetores, a função do SNA parassimpático é bloqueada.
Os compostos de ocorrência natural são conhecidos e usados há milênios como medicamentos, venenos (questão da dose) e cosméticos (na Renascença, as mulheres instilavam um produto colinolítico nos olhos porque era charmoso a mulher apresentar uma pupila dilatada – Atropa belladonna).
Esses antagonistas podem ser classificados em:
• Antimuscarínicos de ocorrência natural; o Atropina: obtida através do alcaloide da Atropa belladonna ou da Datura stramonium. É uma mistura racêmica: D, L –hiosciamina. o Escopolamina (hioscina): Hyoscyamus niger.
• Antimuscarínicos semissintéticos ou sintéticos: o Aminas terciárias: pirenzepina, tropicamida, benztropina (doença de Parkinson) e diciclomina ou dicicloverina. o Aminas quaternárias: propantelina, glicopirrolato, ipratrópio (brometo de ipratróprio asma, broncodilatação / tiotrópio doença pulmonar obstrutiva crônica).
- Efeitos e aplicações clínicas:
• Sistema Nervoso Central: o Doença de Parkinson: diminuem o tremor mais que a rigidez e a hipocinesia. O tremor é associados aos estágios finais da doença. Antes mesmo do desenvolvimento de novas drogas, como a L-dopa, eram utilizados antagonistas muscarínicos para trata-los, que passaram a ficar como segunda opção. Eles podem ser prescritos no tratamento inicial da