FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLÍTICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO 4
2.1 RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEMPORANIEDADE – MULHER, MERCADO DE TRABALHO E A S CONFIGURAÇÕES DO SÉCULO XX. 4
3 CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7

1 INTRODUÇÃO
A pequena expansão das oportunidades de trabalho no período, associada ao crescente desemprego dos principais mantenedores da família, levou a que se estabelecessem novos arranjos familiares de inserção no mercado de trabalho, de modo a garantir a subsistência. Os rearranjos observados entre 1990 e 1994 refletem, assim, o deslocamento da responsabilidade pela manutenção da família dos principais mantenedores e seu maior partilhamento com os outros componentes do grupo familiar.

A reestruturação produtiva intensificou-se na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) a partir de 1990 e teve por principais conseqüências, até 1994, o aumento do desemprego, a precarização das relações de trabalho, mudanças na inserção dos diferentes componentes da família no mercado de trabalho e deterioração da renda familiar.

2 divisão social do trabalho
A sociedade é composta de diferentes indivíduos que desempenham diversos papéis juntamente a outros indivíduos que dão suporte aos papéis desempenhados. Quando essa estrutura se agiganta temos a presença das instituições compondo a sociedade.

Quando se considera que indivíduos desempenham papéis e que há outros indivíduos dando suporte aos papéis desempenhados, há que se pensar a respeito de como esses indivíduos se relacionam entre si. Em uma sociedade dita civilizada/desenvolvida, essas relações seguem algum tipo de protocolo. Dentre os estudos realizados, destacam-se as análises de Marx, Weber e Durkheim. Cada um deles procurou analisar os papéis e relacionamentos entre papéis da sociedade conforme uma ótica particular:
Weber focava o indivíduo e o impacto que as ações do indivíduo – em especial a religiosidade – trazia à sociedade como um todo; isso