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Filosofia antiga é o período compreendido entre o surgimento da filosofia e a queda do Império Romano. Ela vai sempre questionar sobre o princípio de todas as coisas e seu objeto de estudo é a totalidade da realidade e do ser.
Seu método é a compreensão racional da totalidade do ser. Isto quer dizer que, diferentemente das explicações míticas ou religiosas, os filósofos devem fundar suas pesquisas e argumentos sobre o raciocínio lógico, buscando as causas dos fenômenos. Enquanto o mito e a religião buscam compreender o mundo através da crença e da narrativa, a Filosofia vai fundamentar suas explicações na Razão. Este é o seu método, que, aliás, foi herdado por quase todas as ciências que conhecemos hoje.
Seu objetivo é bastante pretensioso: conhecer e contemplar a verdade. Para os gregos, contemplar significa conhecer racionalmente sem se envolver com o objeto conhecido. Tal sentido está ainda muito presente nas ciências atuais, que acreditam na possibilidade de um conhecimento realmente objetivo, neutro e imparcial da realidade. Esta crença é uma herança forte da Filosofia grega, que diz olhar e conhecer a realidade a partir de um ponto-de-vista abstrato, fora do real, de onde apenas os deuses (e os demônios) podiam contemplar o mundo.
O primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Destacaram-se, nesta época, também, Pitágoras, Xenófanes e Heráclito.
FILOSOFIA MEDIEVAL
A filosofia medieval é basicamente a filosofia da Europa Ocidental e do Oriente Médio ou Idade Média. É respeitada pela redescoberta da cultura antiga desenvolvida na Grécia e em Roma no período clássico, pela formulação de questões teológicas e por integrar a doutrina sagrada com a aprendizagem secular.
Nesse período, os assuntos discutidos foram: as relações entre fé e razão, a existência de Deus, os objetos da teologia e da metafísica e questões do conhecimento.
Ocorreu um intenso sincretismo entre conhecimento clássico e as crenças religiosas. A principal preocupação