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784 palavras 4 páginas
O livro de Markus Zusak relata a história de Liesel Meminger; uma menina de 10 anos que acabou de perder o irmão na viagem de trem na qual seriam levados os dois pela própria mãe para uma nova vida com pais adotivos. Por quê? Bem, a história se passa durante o início da Segunda Guerra Mundial, uma época conturbada na qual tanto os comunistas (como o caso dos pais verdadeiros de Liesel), quanto judeus, não tinham direito a uma vida muito pacata na Alemanha nazista.

No entanto, não contava a mãe (preocupada com a segurança de seus filhos), que seu caçula, Werner (faz todo sentido, considerando como esse nome lembra “Os sofrimentos do jovem Werther”!) por algum acaso da vida, tivesse um problema de coração no meio do trem.

Foi assim que Liesel teve seu primeiro encontro com a morte.

No enterro, próximo a uma das estações – esta sim no meio do caminho, próxima a lugar nenhum - o coveiro iniciante, ao enterrar o irmão de Liesel, deixa cair um livro na neve fofa - O manual do coveiro - , que é habilmente furtado por Liesel; a única conexão que lhe sobrou com o irmão e a mãe.

Na estação da fictícia cidade de Molching (ou então muito difícil de achar no Google...) é recebida por Rosa e Hans Hubberman, o casal que a adotará. Muda-se, então, para sua nova residência: A Rua Himmel (Himmel=céu – trocadilho divertido) da rua 33.

Lá, diante desse novo cotidiano, passa a conviver com 3 importantes e diferentes figuras da cidadezinha.

1.Rosa Hubberman – Mãe adotiva de Liesel, é grossa e rude, chula e briguenta, chamando-a sempre de “Saumensch” (um palavrão que ofende a mulheres). Mas, ao mesmo tempo, é uma das minhas personagens favoritas da história. Isso, pois por trás de toda essa casca dura, Rosa ama Liesel, demais. E Liesel aprenderá isso.

2. Hans Hubberman – Também chamado de “Saukerl” (masculino de “Saumensch”) por Rosa, é um pintor pobre e decadente, mas de boníssimo coração. Ele é um pai muuuuuuuito fofo e passa todas as noites ao lado dela

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