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A idéia de usar Lógica como um formalismo executável em computador, explorada principalmente por Kowalski e e Hayes recebeu um grande ímpeto com o advento da linguagem PROLOG, que deve ser entendida como uma implementação das idéias de Programação em Lógica para o subconjunto das cláusulas definidas. Essa linguagem foi projetada e implementada por Colmerauer e seu Grupo de Inteligência Artificial, na Universidade de Marseille, onde foi escrito o primeiro interpretador Prolog na linguagem ALGOL-W. Posteriormente, Battani e Méloni implementaram uma versão mais eficiente deste interpretador, escrita parcialmente em FORTRAN e Roberts implementou na Universidade de Waterloo, uma versão, conhecida como Waterloo Prolog, escrita totalmente em linguagem de máquina. Mas a linguagem Prolog só passou a atrair um amplo interesse a nível mundial, quando Pereira, Pereira e Warren implementaram, na Universidade de Edinburgh, uma versão muito eficiente conhecida como DEC-10 Prolog ou Edinburgh Prolog, que incluiu o primeiro compilador Prolog escrito em Prolog. A seguir, o anúncio efetuado pelo Japão do projeto do computador de quinta geração focalizou uma grande atenção sobre Prolog por escolher esta linguagem (ou alguma atualização futura da mesma) como o núcleo de programação deste empreendimento, cuja realização está prevista para a década de 90. O interesse crescente por Prolog em áreas de Inteligência Artificial é outro evento que muito tem contribuído para o incentivo de pesquisa e desenvolvimento nesta linguagem e, de um modo mais amplo, em Programação em Lógica .
Um programa em lógica é a resolução de um determinado problema através da utilização de sentenças da lógica.
Em Pascal ou em C, por exemplo, temos uma seqüência de instruções executadas uma após a outra, que ao final converge em um resultado.
Já um programa em lógica não tem essa forma. Ele assemelha-se mais a um banco de dados, onde há várias informações e relações