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Situado no Centro, para o Palácio da Abolição, erguido no bairro Meireles, na zona leste da cidade.
O conjunto do Palácio da Abolição ocupa área considerável, de aproximadamente 4.000m2, englobando quase três quadras, com frente para a Avenida Barão de Studart e para as ruas Silva Paulet,Deputado Moreira da Rocha e Tenente Benévolo. Compõe-se de quatro blocos distintos, separados um dos outros por grandes recuos, formados pelo Palácio de Despachos e a residência oficial do governador, o bloco anexo com serviço administrativos, o Mausoléu castelo Branco e a Capela. O projeto é do arquiteto carioca Sérgio Bernardes, com jardins concebido por Roberto Burle Marx. A construção ficou a gargo dos engenheiros José Alberto Cabral e Rui Filgueiras Lima.
Palácio da Abolição construído por Sérgio Bernardes em 1970 - FOTO de José Alberto Cabral
Palácio da Abolição em 1991 - Acervo O Povo
O edifício do Palácio, assim como o bloco dos anexos administrativos, foi concebido tendo como elementos dominantes pórticos estruturais composto de duplos tubos de aço pintados de preto, dispostos em série e distribuídos paralelamente no sentido longitudinal dos blocos, esses elementos são autoportante e atuam como suporte para as paredes de alvenaria. No palácio, esses pórticos avançam, criando beiras e formando varandas nas fachadas norte e sul nos dois pavimentos. No piso superior, as varandas são cobertas com guarda-corpos de madeira em forma de bancos. Nas fachadas panos de vidro temperado fazem os fechamentos do edifício. As fachadas leste e oeste são cegas, revestidas de cerâmica. Na coberta, telhas de amianto em cinco águas, com calhas longitudinais entre elas.
A porta principal deste edifício, com trabalho executado em madeira talhada, dá acesso a amplo hall com pé-direito duplo, que se abre para o jardim, situado na face norte do terreno, este bloco abrigava a área dos despachos oficiais, a