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Na segunda metade do século XX, o termo vigilância, em consequências das campanhas de erradicação de varíola e malária, passa a ser aplicado para designar a etapa de busca ativa de casos com o objetivo de realizar intervenções imediatas destinadas a bloquear a cadeia de transmissão.
A crescida do tributo epidemiológica, Raska conceituou vigilância como o “o estudo epidemiológico de uma enfermidade como processo dinâmico que compreende a ecologia do agente infeccioso, do hospedeiro, reservatórios, vetores, e do meio-ambiente, assim como dos mecanismos complexos que intervêm na programação da infecção e a medida que esta se propaga.”
Ampliando a definição acima, consolida-se , internacionalmente, na segunda metade do século XX , o conceito adotado oficialmente no brasil: “ Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.”
Atividades de vigilância epidemiológica
As atividades se organizam de modo a garantir o cumprimento de suas principais funções e envolvem a coleta, o processamento, a analise e a interpretação dos dados;
Obtenção de dados
Essa etapa de obtenção de dados é primordial para o cumprimento do objetivo fim da vigilância epidemiológica: subsidiar o desencadeamento de ações de prevenção e controle de doenças e agravos. A qualidade e o valor da informação gerada dependem da adequada coleta de dados obtidos no local onde ocorre o agravo.
Tipos de dados
Demográficos
Os dados demográficos , como o numero de habitantes e sua distribuição segundo aspectos (sexo e idade) são utilizados pela vigilância epidemiológica na estimativa de taxas e coeficientes , possibilitando efetuar comparações entre diferentes grupamentos populacionais. As bases de dados demográficos mais utilizadas são os censos demográficos e o sistema de