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Jocyanne Souza Pezold- 8º período Psicologia O filme acontece em Mississipi, década de 1960. Mostra a coragem da jovem jornalista Skeeter (numa época de preconceito exacerbado, explícito e cruel), surpreendendo a cidade quando decide pesquisar e entrevistar mulheres negras que sempre cuidaram das "famílias do sul". Assim, diante de verdades de uma época, é preciso muita coragem para questionar, é preciso muita coragem para buscar outra forma de ver tudo a sua volta. Nesse aspecto, o carinho sentido para com as negras e a indignação da Skeeter, que a fez forte, e foi o reconhecimento deste sentimento que a fez questionar todas as verdades de um lugar e de uma época. Essa “verdade comum” que pode pertencer a uma época, uma cultura, um lugar, uma escola, uma religião, ou até mesmo a uma família é sempre única? Não seria suspeitas certezas e verdades absolutas? Creio que mudança de paradigmas é fundamental para a sobrevivência da humanidade. Apesar da confusão causada, Skeeter consegue o apoio de Aibileen, governanta de um amigo, que conquista a confiança de outras mulheres. Pois a jovem demonstrou ser diferenciada das mulheres dos padrões da época, predestinada a tornar-se tão somente e bela mãe, esposa e dona de casa, seu comportamento diferenciado, com relação a inúmeros papéis instituídos pela sociedade, vem de um olhar mais amplo, para além daquilo que convém. A jovem relata o drama vivido pelas negras. Elas quem verdadeiramente cuidam das casas de mulheres brancas, ricas, da sociedade, hipócritas. Criam, amam e se dedicam a criação dos filhos dessas mulheres. Entretanto lhes é negado o direito aos afetos, a voz, muitas vezes o simples direito de ir e vir. Com isso algumas mudanças começam a acontecer, verdades começam a ser desconstruídas, principalmente pelas revelações quanto ao tratamento hostil das patroas brancas para com as domésticas. O filme mostra a importância de quebrarmos correntes