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Temos acompanhado, com certa frequência, notícias de que transportadoras estão se tornando operadores logísticos. Na minha análise, isto vem ocorrendo, de forma cada vez mais acelerada, devido a muitas transportadoras estarem sendo contratadas, por operadores logísticos já existentes no mercado e detentores de grandes contas junto aos embarcadores, para realizar a operação de transporte (coleta, transferência e distribuição fechada e fracionada da carga).
Neste cenário, é comum a transportadora enxergando uma oportunidade de negócio existente, buscar tornar-se um operador logístico para então poder atuar de forma direta junto aos clientes, já que ao realizar a operação de transporte, já efetua uma parte muito importante do processo logístico.
Este processo de migração de transportadora para operador logístico pode parecer muito simples, mas existe um longo caminho a percorrer. Muitas transportadoras já reúnem grande parte dos requisitos para fazer esta migração de atividade sem grandes problemas no meio da jornada, mas infelizmente, muitas pensam e agem com muita simplicidade na análise da questão e ai surge o risco de não ter sucesso em nenhuma das atividades, a original de transportadora e a desejada de ser operador logístico.
Refletindo um pouco sobre o tema, comecei a analisar as possíveis causas de insucesso deste processo de migração de uma transportadora para um operador logístico, e penso que os dirigentes de transportadoras que estão vivenciando este processo devem analisar os seguintes pontos:
Tecnologia – Operadores logísticos necessitam de grande suporte de tecnologia, pois a agilidade, a acurácia e principalmente a visibilidade da informação são cruciais para o bom atendimento ao cliente.
Recursos Humanos – Operadores logísticos demandam profissionais altamente qualificados em termos operacionais, comerciais e principalmente gerenciais. Neste sentido faz-se necessário uma