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A doença de Parkinson é uma afecção crônica do sistema nervoso central, progressiva e degenerativa, que acomete principalmente o sistema motor. Ocorre por degeneração dos neurônios dopaminérgicos na região compacta da substância negra, no mesencéfalo. Quando os sinais clínicos da doença iniciam, aproximadamente 80% desses neurônios já degeneraram.
A causa dessa degeneração é desconhecida, mas existem algumas hipóteses, tais como; déficit metabólico, toxinas ambientais ou intoxicação. Afeta ambos os sexos igualmente, sendo a idade de instalação entre 50 a 65 anos.
A doença de Parkinson interfere tanto nos movimentos voluntários como nos automáticos. A causa primária para esta alteração é a diminuição da dopamina que, secundariamente vai interferir com o funcionamento dos núcleos da base. Estes núcleos recebem este nome por estarem localizados na base do cérebro.
São eles:
Núcleo caudado, núcleo putâmen, globo pálido interno e externo.
O núcleo subtalâmico e a substância negra (mesencéfalo) não fazem parte dos núcleos da base, mas participam, junto com eles, do circuito motor, influenciam os movimentos oculares e as emoções.
Embora o funcionamento dos núcleos da base seja vital para os movimentos normais, eles não têm conexão direta com os motoneurônios inferiores participando da execução dos movimentos por influenciar as áreas do córtex motor, por meio do tálamo.
As funções desse circuito compreendem: iniciação e seqüência do movimento, comparação entre informação proprioceptiva e comandos para o movimento e regulação do tônus e da força muscular.
Em todo circuito dos núcleos da base, há participação de neurotransmissores e neuromoduladores; porém poucos têm suas ações bem conhecidas. Dentre eles há o glutamato (neurotransmissor excitatório),o ácido gama-aminobutírico – GABA (neurotransmissor inibitório) e a Dopamina, que aumenta a atividade do córtex motor por se fixar a dois tipos de receptores, D1 e D2 que atuam em duas vias de