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A palavra bobina tem diversos significados, mas em eletrônica, é a palavra utilizada para se referir a qualquer fio condutor elétrico enrolado em si mesmo, ou ainda em volta de uma superfície também condutora. Este simples rolo de fios encontra diversos usos na eletrônica, desde o seus mais antigos desdobramentos. A sua aplicação mais evidente é a de produzir magnetismo, tornando-se a bobina num ímã elétrico ou eletroímã. Bobinas são empregadas assim, como indutor, ou seja, um dispositivo elétrico passivo que tem como utilidade armazenar energia em forma de um campo magnético.
Seu funcionamento parte do principio de que, quando a corrente elétrica passa num enrolamento de fios, gera-se um campo magnético e, inversamente, quando se interrompe um campo magnético, gera-se eletricidade em qualquer enrolamento de fio dentro das linhas de força do campo magnético. Devido ao fato de que o campo magnético ao redor de um fio ser circular e perpendicular a este, uma maneira fácil de amplificar o campo magnético produzido é enrolar o fio como uma bobina.
Sua potência depende ainda da espessura e da quantidade de fio utilizado em sua composição. Em fios de maior espessura, a corrente elétrica fluirá melhor, o mesmo ocorrendo em um conjunto de fio mais extenso, isso é claro, dependendo da potência que se deseja conseguir. No entanto, para as pequenas correntes usadas nos casos habituais, o magnetismo produzido pode ser muito fraco. A solução mais comum para reforçar a potência da bobina é introduzir um peça de ferro macio em seu interior.
Há diversos empregos para a bobina na indústria, atualmente. Como exemplo, é possível citar o interior dos bulbos de vidro das lâmpadas fluorescentes, onde a bobina é imprescindível para o funcionamento destas. Na grande maioria dos alto-falantes encontramos como elemento central um eletroímã. Também nos automóveis a gasolina se usa uma bobina (de ignição) para produzir uma faísca que incendeia a gasolina e permite o