FACULDADE DO TAPAJ 1
DISCIPLINA: MERCADO DE CAPITAIS
PROF: CHARLES SILVA
ACADÊMICA: MARIA ANDREIA PONTES
ORIGEM DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
A Moeda
É impossível imaginar uma economia moderna operando sem o uso da moeda. Em uma economia primitiva, em que näo há moeda, toda transaçäo, em ambos dos seus lados, deve envolver uma troca de bens (e/ou serviços). A isto chama-se economia de escambo, para cujo funcionamento é essencial a dupla coincidência de desejos entre as partes.
A Economia de Escambo e a Economia Monetária Os primeiros agrupamentos humanos, em geral nômades, sobreviveram sob padröes muito primitivos de atividade econômica. Eram grupos que näo conheciam a moeda e, quando recorriam a atividades de troca, realizavam trocas diretas em espécie, sob o regime de escambo. Esta forma rudimentar de relacionamento econômico seria alterada a partir da fixaçäo de certos grupos humanos em determinadas áreas, como os deltas dos rios Nilo, Tigre e Eufrates. Assim, o nomadismo foi cedendo lugar a uma forma sedentária de vida, com base econômica agrícola.
Em decorrência, a vida social e econômica nesses grupos tornou-se mais complexa, mediante o advento de funçöes especializadas, tais como guerreiros, agricultores, pastores, artesäos e sacerdotes, desaparecendo, gradativamente, os casos, antes comuns, de auto-suficiência. Este processo de divisäo do trabalho e de maior complexidade econômica, transformou a vida daqueles povos, pois: a) aumentou o número de bens e serviços exigidos para a satisfaçäo das necessidades humanas, individuais e grupais, estimuladas pelo caráter sedentário da vida; b) a dupla coincidência de desejos, dada a maior diversificaçäo de bens e serviços, torna-se cada vez mais difícil; logo, a auto-suficiência cede lugar à interdependência; c) a troca torna-se agora fundamental para o desenvolvimento e para a própria sobrevivência do grupo social.
Numa economia moderna, o comércio é indireto e exige o uso de moeda. A divisäo do