Faculade
A vinda da Família Real Portuguesa ao Brasil e a consequente abertura dos portos da colônia, abarrotou o Brasil de produtos vindos da Inglaterra; a qualidade e o baixo preço dos produtos ingleses não incentiva a formação de uma indústria no Brasil. A importação dos produtos ingleses era beneficiada pelo tratado de 1810, assinado por Portugal e Inglaterra.
Segundo Caio Prado Júnior, a insuficiência de fontes de energia, falta de transportes e comunicação, falta de capital e siderurgia própria eram entraves que não permitiram a industrialização no Brasil Colônia, além das restrições políticas do Pacto Colonial. Depois da independência, o Brasil se viu possuidor de numerosa mão de obra ainda escrava e abundante em matérias-primas.
No século XIX a indústria brasileira era praticamente toda em mão de obra, pois não existiam as máquinas que hoje possibilitam a produção rápida de muitos produtos que tomam conta do mercado mundial. Utilizando intensivamente a mão de obra escrava e contando com abundância de terras, a empresa cafeeira, amplamente baseada neste último fator, contava ainda com a formação de uma nova classe empresarial cuja vanguarda, desde o começo, esteve formada por homens com experiência comercial, no que, aliás, em toda a etapa da gestação da economia cafeeira, os interesses da produção e do comércio estiveram entrelaçados. Essa classe de empresários desempenhará papel fundamental no desenvolvimento subsequente do país.
Atualidade
Nos anos 70, 80 e 90, a indústria no Brasil continuou a crescer, embora tenha estagnado em certos momentos de crise econômica. A década de 80, por exemplo, ficou conhecida como a "década perdida" para a economia brasileira devido à retração econômica da indústria. O cenário mudou e, estabilizada, a base industrial atual do país produz diversos produtos: automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, e muitos outros. Embora