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O e-mail marketing é o meio de propaganda mais invasivo que existe

O e-mail marketing é considerado, pela grande maioria dos consumidores, o meio mais invasivo dentre todas as formas de publicidade existentes. Mais invasivo que as veiculadas em jornais e revistas, na opinião de 69% dos pesquisados. Este é um dos resultados da pesquisa Media Democracy realizada pela Deloitte nos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e Brasil, com cerca de 9 mil pessoas.
Para 55% dos pesquisados, estariam mais confortáveis em fornecer informações pessoais na web se isso significasse receber anúncios direcionados às suas necessidades. Traduzindo: segmentação.
Esse é o grande problema que enfrenta o e-mail marketing: cada vez mais as pessoas que utilizam e-mail, se cadastram menos para receber newsletters, já que, na maioria dos casos, isso se transforma em recebimento de publicidade não autorizada e não segmentada. Ao não fornecerem seus e-mails, os internautas correm menos riscos de receberem toneladas de propaganda indesejada, que é o que costuma ocorrer.
Ocorre também, em muitos casos, que ao se cadastrar em algum site, o recebimento de e-mail oferecendo produtos de outros sites, sem sequer ter havido algum registro. Mesmo que as pessoas não forneçam seus e-mails, ainda assim os spammers acabam obtendo essa informação e acabam enviando publicidade massiva sem anuência do dono do e-mail.
A porcentagem de pessoas que se descadastram das listas opt-in é de 91%, de acordo com a ExactTarget, e para os não autorizados, o índice sobe para 99,95%. Ainda assim, há os que defendem o envio de e-mail como forma de publicidade legítima e que traz resultados. É o que dizem vários autores em diversos sites espalhados pela internet, distorcendo o verdadeiro sentido do marketing e da publicidade digital. Não é difícil perceber que esses autores estão ligados a alguma empresa de disparo de e-mail. Se não fossem aproveitadores, se valendo da falta de conhecimento de empresários que