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811-P01

REV: 19 MARÇO 2010

MIKOLAJ JAN PISKORSKI
THOMAS EISENMANN
DAVID CHEN
BRIAN FEINSTEIN

Plataformas Facebook

op yo No dia 15 de setembro de 2009, Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, informou pelo seu blog que comemorava uma marca histórica: o site alcançara 300 milhões de usuários, assim como um fluxo de caixa positivo1. O Facebook era a maior rede social on-line do mundo, orientado a ajudar os usuários a fortalecer seus relacionamentos off-line. O site atraía uma diversidade de usuários de diferentes faixas etárias e culturas – mais de 70% dos usuários residiam foram dos EUA. O Facebook distinguia-se das outras redes sociais por sua constante inovação tecnológica, a qual, entre outras facilidades, oferecia aos usuários amplo controle sobre a sua privacidade. Uma vez seguros de que seus conteúdos pessoais só poderiam ser vistos se autorizados, os usuários compartilhavam muitos dos seus dados, assim como links para outros sites e fotos.
Com 10 bilhões de fotos disponibilizadas, o Facebook tornou-se o maior site de compartilhamento de fotos e ainda continuava a acrescer, registrando mais de um terabyte de novas fotos baixadas por dia2. Tal avanço tecnológico permitiu ainda que a companhia desenvolvesse a Plataforma Facebook, que possibilitava a desenvolvedores independentes a construção de aplicativos para funcionarem dentro da rede.

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A companhia tornara-se lucrativa com base em três fontes: 55% da receita originavam-se na publicidade, disponibilizada ao longo do conteúdo do usuário, 30% eram provenientes de um acordo com a
Microsoft relacionado ao mecanismo de busca e os 15% restantes de venda virtual de produtos3. Confiar nesta forma de publicidade preocupava muitos observadores, por entenderem que oferecia oportunidades limitadas de crescimento, já que os usuários do Facebook clicavam em somente 400 anúncios a cada milhão disponibilizado, ou seja, numa frequência cinquenta vezes menor do que no Google4. Para que a companhia