Fabrica
A distribuição física é o subsistema mais complexo da cadeia logística . Tanto, que durante muitos anos foi confundida com o próprio sistema. De um lado, tem que cobrir todas as etapas que ligam a produção ao consumidor final: estocagem, armazenagem, embalagem e transporte . De outro, acrescenta custos que não trazem qualquer alteração ao valor do produto. Como custo de capital , temos investimentos em armazéns, veículos e equipamentos de movimentação. Como custos operacionais, mão–de–obra, combustíveis, manutenção de estoques, veículos e equipamentos . Vem dessas características e do papel que desempenha na relação empresa/consumidor, a necessidade de racionalização de suas operações. A distribuição física é responsável, afinal, por: Equilíbrio entre a oferta e a demanda. Manutenção de um fluxo contínuo de escoamento, de forma a preservar a imagem e credibilidade do produto, produtor e distribuidor. Manutenção do produto em perfeitas condições durante todo o tempo necessário à sua comercialização. Dificultar a concorrência através do planejamento para exploração de novos mercados.
O projeto de distribuição física é definido por fatores como localização geográfica do mercado consumidor, quantidade de clientes, números e volume de pedidos, características e variedades de itens fornecidos. Uma montadora de autopeças na região do ABC certamente terá um projeto logístico de distribuição física mais simples que o de uma produtora de gêneros alimentícios perecíveis que abastece a rede varejista em todo o território nacional. Ela fornece grandes lotes a um pequeno número de clientes - a indústria automobilística – geralmente também concentrada na região do ABC. Já a produção de gêneros alimentícios tem que considerar a dispersão geográfica e os diferentes portes de compradores e adotar medidas que evitem a deterioração dos produtos também durante longos percursos.
Provavelmente, montarão