EXTREMISMO RELIGIOSO 4 Sem

EXTREMISMO RELIGIOSO

O extremismo religioso pode ser identificado em diversos grupos e lideres espalhados pelo mundo, quando a religião passa a enxergar o outro como inimigo, como adversário, mais cedo ou mais tarde acaba por desenvolver uma postura exclusivista, extremada, opositora. Um extremista religioso não é, necessariamente, um homicida, um terrorista no sentido pleno do termo; há vários níveis de preconceito, que inclui o direito religioso, o conservadorismo exacerbado, dentre outros. O extremismo religioso é um movimento alienado, de peças desconexas que não falam pela maioria, que orbitam em torno do conservadorismo exacerbado. Não possui a capacidade de compreender, de dialogar, de caminhar ao lado do próximo. O extremismo religioso é destrutivo pelo o fato de que não consegue dialogar com o outro. Na defesa de suas posturas conservadoras (o que em si não é um problema), chama de “utopia” a luta por igualdade social, justiça, trabalho, saúde, emancipação da mulher, sustentabilidade. A “utopia”, na verdade, está em acreditar que o evangelho é simplesmente (e unicamente) “vertical” e não “horizontal”. A Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação, que é vinculada a plataforma Dhesca, (Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais), em missões de investigação realizadas entre 2010 e 2011, constatou graves situações de violação aos direitos humanos decorrentes da intolerância religiosa nas escolas públicas brasileiras, que tem como principais vítimas adeptos e adeptas de religiosidades de matriz afro-brasileira.
Em suas investigações em diferentes estados brasileiros, a Relatoria verificou que a intolerância religiosa chega a ser extremista quando se manifesta em casos de violência física com socos e até apedrejamento, em humilhações e no isolamento social de estudantes, por não exporem que são adeptos de uma ou de outra religião, por medo de represálias, na demissão ou afastamento de profissionais de educação adeptos de