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Conviver com quem não se gosta é um caso sério. É muito comum nos depararmos com colaboradores que não se toleram no seu ambiente de trabalho. Na minha experiência, em comando de equipe, já passei por este tipo de situação e confesso que não é um dos problemas mais simples para se resolver.
Em primeiro lugar, o líder deve conhecer minimamente seus colaboradores a ponto de formar uma opinião sobre a personalidade cada um - de forma isenta, é claro. Em segundo lugar, o líder tem que procurar possíveis causas que levaram um colega de trabalho não gostar do outro. E, finalmente, conversar com os desafetos.
Não se pode esquecer que o ser humano é um animal complicado de nos relacionarmos. Ninguém é igual a ninguém, e personalidades existem aos milhões. Mas, problemas de relação nas empresas não acontecem de forma sobrenatural, de repente. Sempre há um motivo (ou motivos) concreto que dá início à discórdia, mesmo que esse motivo seja subjetivo, como, por exemplo, o fato de um não ir com a cara do outro.
Por incrível que possa parecer, casos desse tipo são mais fáceis de superá-los, pois às vezes o que falta é apenas uma oportunidade de um colaborador conhecer o outro de forma mais próxima - eventos como os programas de treinamentos costumam ser ótimos momentos para os colaboradores se conhecerem melhor. Ou seja, há casos em que você não gosta de uma pessoa à primeira vista, mas após conhecê-la um pouco mais acaba mudando de opinião em relação a esta.
Mas, quando o motivo for mais grave do que apenas um colaborador não "ir com a cara do colega"? Quando a razão é mesmo falta de confiança, de infidelidade, de intriga etc.? Aí o esforço do líder cresce de maneira considerável na tentativa de reconciliar os colaboradores; caberá a ele ser um elo eficaz nesse processo de distensão profissional, por assim dizer.
Talvez por vir de uma família humilde, costumo utilizar os chamados "ditados populares" para tornar mais