Exploradores de caverna

DEFESA DO CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA

Os quatro acusados são membros da Sociedade Espeleológica – uma organização amadorística de exploração de cavernas. Quando estavam distantes da entrada da caverna, ocorreu um desmoronamento de terra. Deve-se levar em conta as escassas previsões de alimentos que o grupo havia consigo. Devido às indicações que os exploradores haviam deixado na sede da Sociedade sobre a localização da caverna, se tornou possível, após darem conta do sumiço dos rapazes, o contato da família com o resgate. A tarefa do resgate não foi nada fácil. Foi necessário a instalação de trabalhadores, engenheiros, geólogos e outros técnicos para a sua efetuação. Durante o processo de desobstrução houve vários desmoronamentos de terra, no qual um foi responsável pela morte de dez operários. Na caverna não havia nenhuma substância animal ou vegetal, razão pelo temor de que os exploradores morreriam de inanição antes que o acesso até o ponto em que se achavam se tornasse possível. Durante dias e noites, os operários trabalharam arduamente para darem acesso à entrada da caverna, em que seria possível o resgate dos quatro infortunados. Porém, o trabalho não era nada fácil. Foi necessário demasiado dinheiro para o resgate, exaurindo assim, os fundos da Sociedade Espeleológica. No vigésimo dia soube-se que os exploradores haviam consigo um rádio transistorizado. A partir dessa informação, foi implantado um rádio semelhante ao deles no acampamento para que fosse realizada a comunicação. Ao ser efetuada, os desafortunados quiseram saber dos médicos se sobreviveriam mais dez dias -o tempo que os engenheiros achariam que levaria para o resgate- sem se alimentarem e a resposta foi em sentido negativo. A conversa continuou e, representando os demais colegas, Roger Whetmore indagou se eles seriam capazes de sobreviver por mais dez dias se alimentassem da carne de um dentre eles, e a