Expansão Marítima
A expansão marítima espanhola obteve destaque em 1492, quando o reino espanhol patrocinou a viagem do navegador Cristovão Colombo, com a finalidade inicial de descobrir uma nova rota marítima para o oriente, a fim de adquirir os produtos orientais.
Partindo em agosto de 1492, Colombo rumou para o oeste, alcançando a ilha de Guaani (San Salvador) nas Bahamas. Acreditou, porém, ter chegado as Índias, e só em 1504, é que o navegador Américo Vespúcio confirmaria que se tratava de um novo continente.
A expansão marítima portuguesa iniciou-se com a tomada de um entreposto comercial árabe no norte africano – Ceuta –, a expansão lusa caracterizou-se pela conquista do litoral da África e das ilhas do Atlântico. A descoberta de uma nova rota para a Índia e a possibilidade de adquirir os produtos orientais por preços mais baratos foram os principais objetivos do Estado português.
A corrida expansionista de Portugal e Espanha gerou conflitos em torno do direito de posso sobre as terras descobertas ou descobrir. Formularam, então, diversos tratados. Em 1493, o papa Alexandre VI editava a Bula Intercoetera, que determinava a partilha do mundo entre espanhóis e portugueses, sendo que as terras pertencentes a Portugal seriam as situadas a 100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo verde.
Sentindo-se prejudicados, os portugueses contestaram o tratado e negociaram um novo, o Tratado de Tordesilhas (1494), que substituía a linha divisória por outra, situada a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde.
A América espanhola
Os espanhóis justificaram a exploração colonial da América com o pretexto de civilizar os povos americanos, por meio da