Exp 11 Exuda O Da Seiva Do Floema

Introdução Entre os principais conceitos de mecanismo de movimento dos solutos orgânicos nas plantas, tem-se a teoria do fluxo de pressão. Essa teoria foi postulada por Hartig em 1860, que explicava a exudação que era observada quando eram efetuados cortes na casca das árvores, assimilando esse fato a todas as células da planta. Em 1931, Münch formulou a teoria mais claramente, tornando-a uma teoria de base científica e restringindo a exudação apenas aos tubos crivados. (FERRI, 1985) Durante o processo de fotossíntese, explica Ferri (1985), os carboidratos são produzidos nas folhas, ocorrendo como sacarose na forma translocável. As células com alta concentração de sacarose absorvem a água dos xilemas, por meio da osmose, causando uma pressão hidrostática nelas, enquanto ocorre uma diminuição da concentração de sacarose nas regiões que utilizam os assimilados para funções básicas da planta, como crescimento, reserva e respiração (células radiculares), resultando em uma diminuição da pressão hidrostática. Devido a um gradiente de pressão entre as células de produção (folhas verdes) e de utilização (células radiculares), a solução de carboidratos tende a sofrer um fluxo de pressão do meio com maior pressão (produção) para o de menor pressão (utilização), através dos tubos crivados do floema. Ferri (1985) ainda evidenciou que esse mecanismo do fluxo de pressão deve ser um dos motivos para o fenômeno da exudação do floema. Quando faz-se um corte no caule de uma planta lenhosa, a seiva contida no floema é expelida para fora (fenômeno da exudação) devido a pressão positiva presente no floema. O objetivo dessa aula prática foi visualizar e observar a exudação da seiva do floema através de secções do caule de moranga ou abóbora.

Questionário Experimento 11.
1) De que região do pecíolo se verifica a saída do exudado?
A saída do exudado do pecíolo se dá pela região do floema.

2) Por que a saída do exudado paralisa depois de alguns minutos de ter feito o corte?