EXIGÊNCIAS DA REFORMA
Qualquer reforma da Igreja que queira ser eficaz deve começar de cima, pelo papa, cardeais, Cúria romana. Quem deve reformar de fato, deve primeiro tirar a trave do próprio olho.
A reforma é uma necessidade comum a toda a Europa e teve duas diferentes respostas: a protestante e a católica. Ambas tem suas raízes na tardia Idade Média europeia e ocidental, confrontam-se com as mesmas expectativas e problemas, com as mesma situação cultural, espiritual e política, e são condicionadas por um desafio comum.
As reformas protestante e católica, devem ser vistas pela ótica de uma grande impaciência e de muitas ilusões e desilusões. Lutero critica essas tentativas e programas de reforma porque as julga superficiais, obra de homens e não de Deus, reforma de leis e de ritos.
Sua proposta de reforma compreende a dos estudos, da pregação e da teologia; e deve basear-se na justificação gratuita pela fé na misericórdia de Deus, prometida em Cristo.
Lutero apresenta a sua reforma como uma alfabetização religiosa.
Esse movimento se organizará, num segundo momento, particularmente com Calvino como “comunidade e Igreja alternativa, Igreja reformada segundo a palavra de Deus. Já no final do século XVI a palavra “reformados” indica os calvinistas
Protestantes indica os luteranos que apresentaram um protesto contra as decisões da maioria, na segunda dieta de Espira, de 1959; “evangélicos” indica o conjunto dos reformados.
Temos a Reforma, Reforma católica e Contra reforma.
A reforma católica, condicionada também por uma reação de defesa contra o movimento protestante, propõe a continuidade da tradição católica.
A reforma católica, porque condicionada pela reforma