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Maurits Cornelis Escher nasceu a 17 de Junho de 1898 em Leeuwarden, uma cidade no norte da Holanda. Em 1919, ingressa na Escola de Arquitectura e Artes Decorativas onde acaba por trocar o curso de Arquitectura pelo de Artes Gráficas e onde conhece o professor de origem portuguesa, Samuel de Mesquita, com quem se manteve em contacto até à sua morte.
Em 1922, parte para a Itália onde passa a Primavera e o Verão a viajar e a esboçar cidades, paisagens rurais e monumentos que usa depois para as suas composições, sob a forma de litografias ou xilogravuras. Esta primeira fase da sua obra é marcada por um realismo agudo e uma verdadeira obsessão pela estrutura do espaço. Em 1935, muda-se para a Suíça e em 1937 fixa-se na Bélgica. Quatro anos mais tarde, regressa definitivamente ao seu pais natal. A partir de 1937, trabalha com formas geométricas inspiradas em mosaicos islâmicos e em formações cristalinas. Procura dar vida a esses padrões, substituindo as formas abstractas por figuras reconhecíveis (animais, plantas, pessoas).
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O reconhecimento da sua obra não foi imediato. Torna-se conhecido e respeitado por volta de 1951 e, em 1954, realiza uma grande exposição em Amsterdão (Holanda) em simultâneo com a Conferência Internacional de Matemática. M.C. Escher faleceu a 27 de Março de 1972. As suas obras ficaram conhecidas pelos seus desenhos impossíveis, pelas ilusões espaciais que concebeu e pelos padrões que desenvolveu. Durante toda a sua vida nunca se considerou nem artista plástico nem matemático mas sim um artista gráfico. Dava-lhe uma enorme satisfação o interesse com que os matemáticos e cientistas recebiam a sua obra: "Confrontando os enigmas que nos rodeiam e considerando e analisando as observações que fazia, terminei nos territórios da Matemática. Apesar de não possuir qualquer conhecimento ou treino nas ciências exactas, sinto muitas vezes que tenho mais em comum