Cordados Os cordados (Chordata, do latim chorda, corda) constituem um filo[->0] dentro do reino Animalia[->1] que inclui os vertebrados[->2], os anfioxos[->3] e os tunicados[->4]. Estes animais são caracterizados pela presença de uma simetria bilateral, notocorda[->5], sistema digestório completo, um tubo nervoso dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida. Os cordados compartilham características com muitos animais invertebrados[->6] sem notocorda, quanto ao plano estrutural, tais como simetria bilateral[->7], eixo anteroposterior, metamerismo e cefalização. O grupo abrange animais adaptados para a vida na água, na terra e no ar. Os cordados, juntamente com dois outros filos, o Hemichordata[->8] e o Echinodermata[->9], formam o grupo dos deuterostômios (Deuterostomia[->10]), ligados por diversos aspectos embrionários peculiares, na forma de suas larvas, pelo desenvolvimentos das aberturas embrionárias e da cavidade peritonial ou peritônio (evolução do celoma[->11] dos invertebrados). Internamente os cordados são divididos em três subfilos: Urochordata[->12], Cephalochordata[->13] e Vertebrata[->14], principalmente com base nas características da notocorda[->15]. Nos urocordados, o estágio larval[->16] têm notocorda e tubo neural, ambas desaparecendo no estágio adulto. Os cefalocordados têm notocorda e tubo neural, mas sem vértebras[->17]. Já nos vertebrados, exceto nas feiticeiras (Myxini[->18]), a notocorda foi reduzida e o tubo neural foi circundado por uma coluna vertebral[->19] cartilaginosa ou óssea. As relações filogenéticas dos cordados ainda não são bem compreendidas, existindo vários esquemas classificatórios conflitantes. Muitas de suas classes são parafiléticas, não atendendo as exigências da cladística, onde somente táxons[->20] monofiléticos são reconhecidos como entidades taxonômicas válidas. Ecologicamente, os cordados estão entre os animais mais facilmente adaptáveis e são capazes de ocupar a