Evolução das angiospermas
Angiosperma, palavra que vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Surgiram há cerca de 130 milhões de anos, no período Cretáceo Inferior, são plantas vasculares, com sementes flores e frutos, do filo Magnoliophyta, dividida em 3 classes :monocotiledôneas, dicotiledôneas basais e eudicotiledôneas. Estudos com registros fósseis e moleculares apontam que esse filo teria derivado de um ancestral comum com sementes, mas que não apresentava flores, nem carpelos fechados ou frutos. Suas características exclusivas permitiram que há 90 milhões de anos aproximadamente ela já possuísse uma dominação global em nosso planeta. Hoje já são 235.000 espécies descritas.
Divisão das angiospermas quanto ao tipo de semente:
Monocotiledôneas: Folhas lineares, inserção foliar invaginante(com presença de bainha), nervuras foliares paralelas, partes florais em 3 ou múltiplos, sistema radicular faisculado, com caule sem câmbio, feixes vasculares dispersos e 1 cotilédone.
Eudicotiledôneas: Folhas não-lineares, inserção foliar séssil, nervuras foliares reticuladas, partes florais geralmente pentâmeras, sistema radicular pivotante, caule com câmbio e anel vascular organizado, e possui 2 cotilédones.
Dicotiledôneas basais: Grupo em definição, um grupo basal, que faz referência de onde todas outras angiospermas derivaram. Caracterizadas por possuírem grãos de pólen com apenas uma abertura e presença de células oleoríferas.
Flor:
. pedúnculo floral – eixo que liga a flor ao caule. receptáculo floral – parte dilatada do pedúnculo, onde estão inseridos os elementos florais. cálice – constituído por folhas modificadas estéreis chamadas sépalas. corola – constituída por folhas modificadas estéreis chamadas pétalas. androceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas estames ou microesporófilos. gineceu – constituído por folhas modificadas férteis chamadas carpelares, pistilos ou macroesporófilos. perianto – nome que se dá