Evolução da politica ambiental teresinense
CAPÍTULO I. EM BUSCA DE UM MEIO AMBIENTE 1.1 História e Meio ambiente
Atualmente participamos e ouvimos falar muito da chamada interdisciplinaridade, onde de maneira sábia e há o cruzamento de conhecimentos diversos, fazendo assim um enriquecimento natural do conhecimento. A disciplina história, bem como a ciência História é dotada desse adjetivo, como o próprio Bloch (1974) afirma, “a História é a ciência dos homens no tempo”, onde a mesma irá promover estudos ou ações baseadas, na temporalidade, espacialidade e em contextos históricos diferentes no qual o homem, um dos produtores da história, estará inserido, e através dessa temporalidade, fator importante, pode estabelecer relações de permanências e transformações.
Assim como o estudo do meio ambiente, que dentre vários aspectos possíveis de serem estudados, como a fauna, flora, impactos ambientais e sociais, todos eles tem uma mesma fonte de busca onde é a compreensão das transformações antrópicas no meio em que vivemos, e é através dessa relação, ‘transformação e homem’ onde surge a História Ambiental.
Para Oliveira (2006), a diferença da tradicional disciplina História com a História Ambiental, consiste em que para esta última os assuntos são trabalhados sob vários enfoques, nela a história da transformação da paisagem se confunde com a própria história do homem. Martinez (2006) contribui ainda mais dizendo que História Ambiental estuda a problemática ambiental no tempo, e ainda afirma que esta disciplina vem como agente transformador, pois além de compreender essa temática, abrange ainda mais os campos e conhecimentos históricos nessa área, que por ser bastante recente que ainda está em processo continuo de expansão.
E por ser um campo relativamente novo Martinez aborda em relação ao preparo dos historiadores para essa nova atividade, dizendo que:
[...] a primeira tarefa está na preparação dos historiadores