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Antes da Fisiocracia, a economia política ainda não estava separada da política econômica, era ainda, apenas um capítulo da arte do governo. Com os fisiocratas termina a época dos percursos e inicia-se a época dos fundadores da ciência econômica. Fisiocracia é considerada a primeira escola da Economia brasileira.
Surgiu para se opor ao mercantilismo. Baseava-se na ideia de que a agricultura era a fonte original de toda a riqueza, que somente a terra permitia lucros com pouquíssimo investimento, só a agricultura tem a possibilidade de produzir uma quantidade de riqueza superior à que consome. Entendia-se que só pode ser legitimamente considerado como riqueza o excedente que esta riqueza representar em relação ao consumo de riqueza que aqueles encargos representam. Ao excedente obtido na operação produtiva deram os fisiocratas o nome de produto líquido. Este produto líquido é exclusivo da produção agrícola. Só a agricultura cria realmente riqueza, porque nela ao trabalho produtivo se junta a fecundidade da terra: Deus é o único produtor.
Haveria um único imposto - que os proprietários de terra pagariam, livrando assim o restante do povo desta obrigação. Mas este foi o principal motivo do fracasso desta ideia, pois resultou em protestos de proprietários de terras.
O idealizador da teoria foi François Quesnay. Médico e economista francês nascido em Méré, próximo a
Paris. Na capital francesa, estudou medicina, exercendo a profissão durante a maior parte de sua vida, inclusive tornando-se (1752) médico da corte do rei francês Luís XV (1710-1774), onde se transformou numa pessoa influente. Morreu em Versalhes e sua obra fundamental foi a publicação Tableau économique (1758), diagrama didático que representava as relações entre as diferentes classes econômicas e sociais, demonstrando a relação entre diferentes classes e setores econômicos e o fluxo de pagamentos entre eles, baseado em números e dados e construindo seu esquema de