Evasão escolar
Esta pesquisa avaliativa teve em mira o ensino desenvolvido no interior da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Sônia Maria Terzella Nogueira, em Paragominas - PA, nas primeiras séries da Educação de Jovens e Adultos (EJA), do período noturno. Percebemos que o alunado dos primeiros anos tinha muitas dificuldades em conciliar o seu horário de trabalho e estudo, acarretando assim, deficiência no seu rendimento escolar. O intuito dessa pesquisa foi buscar soluções para desmistificar os fatos que levaram os alunos do período noturno à desistência. A maioria dos alunos eram repetentes e constatamos que parte dessa clientela ficou afastada da escola durante muitos anos, o que tornou difícil sua adaptação na vida escolar. No decorrer do ano letivo de 2006, verificamos que as notas vinham tendo um índice cada vez mais baixo, o que resultou na reprovação e conseqüentemente na evasão. Com isso, a escola vem passando por uma busca incessante de resolver ou pelo menos amenizar essa situação. Como o índice de evasão era grande, a escola vinha sofrendo conseqüências como rejeição por parte da comunidade, em achar que o problema estava na sua forma de conduzir o ensino. Percebemos que as dificuldades também eram externas e que refletiam no ensino aprendizagem do aluno. O que nos preocupou foi o baixo grau de instrução, que o impossibilitou de conseguir empregos com melhores salários. Esses pontos negativos refletiram diretamente na educação e desenvolvimento sócio-econômico destes alunos e da própria cidade. Tendo em vista que hoje a maioria das empresas exige que se tenha pelo menos o ensino fundamental, para ingressar nas mesmas. O cerco se fechou cada vez mais e reduziu as oportunidades destes alunos, pois com as novas tecnologias empregadas, ficaram de fora do mercado de trabalho. As demandas e necessidades do mercado, são freqüentemente imediatistas e bem definidas pela métrica da escolaridade.
Devido à atual crise